domingo, 3 de junho de 2012

Quando ouvi pela primeira vez as batidas aceleradas de um pequeno coração pulsar dentro de mim, a emoção foi tanta que não me contive e me peguei a chorar....um momento de emoção por pensar no que Deus estava me dando de presente e como seria diferente minha vida a partir daquele momento...
Mal sabia o fluxo de emoção que passaria dali em diante: o choro de dor da vacina, as cólicas noturnas, o primeiro tombo....engraçado como mãe sente tudo na própria pele... e com o passar dos anos não muda, só piora ... eu acho!!!
Experiência eu tive há alguns dias, quando chorei junto com meu filho por um momento desagradável que ele passou na escolinha e que o deixou muito abalado....
Sempre tive muito claro, na minha concepção de mãe, que é necessário criar o filho para o mundo, pois tudo fora de casa é diferente. E a necessidade de lidar com frustrações e o “não” fazem parte constante da vida, inclusive dos adultos...mas falar é tão fácil...Difícil é vivenciar!!!!!!
Quem é mãe sabe muito bem o que estou falando....pois infelizmente ou felizmente (não sei bem) temos uma tendência a defender nosso filho com todas as nossas energias....e ai de quem faça algo contra ele....mas a vida é assim e a gente vai levando!!!
Só sei que sou muito feliz por ser mãe e agradeço a Deus por cada momento vivenciado com meu filhote!!!!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

E viva o verde!

Quando lembro-me da infância são muitas as recordações que me fazem sorrir sem perceber. Em especial o grande quintal, de um pé de pêssego que tornou-se morada para mim e a boneca Paula que tenho até hoje (rs) ...do alto dos últimos galhos podia avistar muito longe..e sempre os gritos da minha mãe: "desce daí meniiiiina!"
Meu pai foi trabalhador rural e sempre teve gosto em mexer com a terra e isso ficou muito presente em mim.. No nosso imenso quintal tinha pé de limão, de pitanga, diversas qualidades de laranja - eu e minha irmã ficávamos esperando as poucas laranjas amadurecerem, para de uma a uma descascar e repartir entre todos da família.Só pelo gosto de poder colher no pé....mesmo que ainda estivesse azeda! Sem contar as hortaliças!!! Me lembro que meu pai fez um cata borboletas e minha missão era pegar todas as pequeninas que queriam colocar seus ovinhos nas folhas de couve...que delícia de missão...fui uma fiel exterminadora de borboletas!!!Probrezinhas...
Bons tempos!!!
Sinto por não proporcionar, ao meu filho, esse convívio diário com a natureza que tanto enriqueceu minha infância!!! Moramos em apartamento, mas isso não impediu que eu pelo menos tentasse...a experiência já foi enriquecedora!!!!
Já aproveitei para trabalhar a reciclagem: em potes de sorvete fizemos nossa horta: coentro, rúcula, mini tomates e poejo para o chazinho....e como cresceram...meu filhote adorou a idéia e curtiu colher o que plantou...
Além de proporcionar o contato com a terra me surpeendi com a responsabilidade que ele criou de regar sempre suas plantinhas...
Nossa experiência foi um sucesso...a dica que deixo é: cuidado com o sol e com a quantidade de terra....e independente do espaço que você tenha, sempre cabe um pedacinho, ou melhor dizendo, um potinho de verde!!! 
Experimente!!!!!


sábado, 7 de maio de 2011

não quero mais ser desnaturada!!!

Mãe nunca falha...sempre presente...atenta ...coerente!!!
Em homenagem a esse dia das mães eu reativo meu posts no blog REFLEXÃO DE MÃE, afinal és também um filho meu!!!!
Sempre que paro  para escrever reflito mais sobre essa grande missão: ser mãe!!!!
Por isso não vou mais ser desnaturada...e volto a compartilhar minhas reflexões nesse espaço.
Espero que outras mães também possam compartilhar suas opiniões comigo!!!
Para esse novo começo, deixo uma foto que tirei  e que acho muito inspiradora!!!!

terça-feira, 29 de março de 2011

domingo, 15 de março de 2009

Quem conta um conto.....

Quantas vezes você já recebeu a cópia da cópia da cópia de alguma mensagem via internet?
Uma mensagem de auto ajuda, uma anedota ou alguma informação que não dá para distinguir se é boato ou verdade!
A internet acelerou o fluxo das informações e das desinformações. Assim como num diário, qualquer um pode escrever o que quiser, a prova é o aumento de número de blogs e acesso aos mesmos. Pois bem, da mocinha que bebeu algo e acorda com a mensagem seu rim foi retirado, do caso da transmissão de Aids por seringas, alguém que morreu porque as latinhas de cerveja transmitiram leptospirose, da criança sequestrada, do xampu que dá câncer. E não para por aí: são tantas informações com expressões que remetem a realidade que ninguém perde tempo pesquisando a veracidade dos acontecimentos. As mensagens são convincentes por que trabalham com a emoção, é como alguns jornais agem para persuadir o senso crítico dos leitores ou como as manipulações dos canais de Tv para influenciar a opinião dos telespectadores - e isso inclui nossas crianças.
A questão é que o acesso à internet hoje é questão até de sobrevivência, quem desconhece as ferramentas de busca é como se fosse "analfabeto"e nesse quesito versus a correria do dia a dia, fazem as pessoas se levarem pelo que lhes proporcione prazer ou comoção, aí que surge o perigo, pois algumas informações não passam de boatos e sua repercussão pode gerar conseqüências graves. É uma questão para se pensar!!!
Principalmente, porque cada vez mais cedo, nossos filhos se encontram nessa situação!!!!

quarta-feira, 11 de março de 2009

dor de filho é dor de mãe

Engraçado como a gente tenta passar para os filhos sensações que as vezes nem a gente mesmo consegue controlar. Seja de calma, controle, paciência e qualquer outra...a gente sempre peca....rs
E parece que quando qualquer desses sentimentos ocasiona uma dor neles, seja física ou emocional, não tem jeito, a coisa toma conta da gente também....
Pelo menos comigo!!!!
São tantos os exemplos, mas vou apenas citar o de hoje: colher sangue para exames diversos!
Desde ontem tentei convencê-lo de que quanto menos medo tiver menos iria doer, mais rápido seria....
As respostas foram as mais diversas: "não quero dormir para não chegar amanhã"; "fala para a doutora que eu estou bem e não preciso tirar sangue"; eu vou fugir da enfermeira"... até então tudo era engraçado para mim...
Mas não é que ele ficou tão nervoso que não parava de falar, tentando contornar a situação e quando a enfermeira realmente atingiu o objetivo, não teve jeito: as lágrimas rolaram e doeu no meu coração de mãe pateta!!!rs
Pelo menos dessa vez ele não esperneou e apenas soltou algumas lágrimas....mas a seringa continuou sendo uma vilã nada bem vinda e eu ali...a segurar a mão dele!!!

terça-feira, 3 de março de 2009

a ânsia pelo aprendizado!!!!

Meu "pequeno urso" - como carinhosamente gosto de chamá-lo - mostra a cada dia seu desenvolvimento e curiosidade próprios da idade.
Agora está na fase de querer ler e escrever...
Na rua ele quer que eu leia tudo o que está escrito em outodors, placas, muros...
Em casa ele fica copiando o que ve em revistas e papéis diversos e me pede para ler...
Tem uma facilidade para decorar que até me impressiona...
Acredito ser esse um dom de todas as crianças, mas é preciso que alguém com consciência estimule e aguçe essa necessidade dos pequenos.
O que me preocupa é que a correria do dia a dia e, muitas vezes, a falta de paciência dos adultos, pode "podar" essa necessidade de saber que eles demonstram, pois confesso que a insistência é tamanha: são horas perguntando o que tá escrito ali e aqui....
Espero que eu possa dar conta!!!!

domingo, 1 de março de 2009

Depois de um período de ausência, justificado pelo intenso fluxo de trabalho com minhas encomendas artesanais, mesmo em período de carnaval, volto às minhas reflexões...
E gostaria de registrar minha primeira angústia com a saída de meu filho, agora com 5 anos, para a "nigth".
Foi em uma das noites de Carnaval. Passei o período na casa de meus pais em Boituva e devido ao trabalho que já citei, não me dispunha a sair para curtir as noites de Carnaval. E com a insitência de uma irmã adolescente e de um filho louco para passear com a turma da tia, acabei liberando um passeio de, no máximo, 2 horas no pequeno shopping da cidade (saíram as 19h30).
Mas que dureza essa mistura de sentimentos: a angustia porque estava acabando o horário e eles não chegavam; de arrependimento por não ter ido junto; de tristeza por perceber que meu pequeno está crescendo; de medo por não saber se poderia ter acontecido alguma coisa... enfim
como é duro ser mãe!!!!
Imagine o alívio no momento em que chegaram (exatamente 21h30) e nunca vi quanta felicidade, era uma cantoria e uma alegria só o menino...será que tudo isso por que os pais não estavam presentes???? sic
que dureza....

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009


Há coisas que acontecem na vida que simplesmente não se explicam...
Uma delas é a morte!!!!
Não há dor maior, que o sentimento da perda eterna. Da sensação de que nunca mais poderemos tocar ou ver o olhar daquela pessoa...
Hoje mais do que nunca pesa o chavão: não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje!!!!
Escrevo essas palavras com o pesar de um coração de neta, que mesmo a distância sentia um amor profundo por aquele que serviu de exemplo de simplicidade, determinação, força e moral para essa família de 11 filhos, muitos netos e outros tantos bisnetos!!!
Vô com certeza a alegria que nos trouxe durante os momentos que convivemos, estarão sempre presentes em nossas memórias!!!
Que Deus lhe conceda um descanso de paz e que envie seu Espírito Santo a todos os corações que ficaram....



Honório Ribeiro: meu avô!!!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A vida não é eterna, mas múltipla.

O "ser" está se fazendo enquanto passamos por mudanças, conhecemos pessoas, lugares. Lembro-me bem do professor de psicologia orientando-nos quanto à formação da personalidade: - a partir da socialização primária, os primeiros contatos com as pessoas, as orientações da família e o que cada criança adiquire com isso!!
- Num momento mais tarde: a socialização secundária, ou melhor, o conhecimento que adquirimos com o passar do tempo, a partir da escola, religião, amigos, refelxões etc.


Acho que um ser humano feliz é aquele que se satisfaz ao pensar em suas "socializações" e nos valores que adquiriu com o passar do tempo.
Valores que dão sentido à vida. A partir daí afirmar: eu sou feliz!!!

Por outro lado, há um imenso ponto negativo! A ruptura.... uma espécie de cordão umbilical que vinculamos àqueles que estão ao nosso redor, que passam pela nossa vida e deixam suas marcas!!!Como isso é difícil!!!! Uma experiência de vida.... humana... que envolve entre outras coisas o que se costuma chamar de comunicação, uma boa comunicação!!!
Ficam os momentos nostálgicos do que cada pessoa significou, seja positiva ou negativamente. E amém aos diversos meios de comunicação que facilitaram nossos contatos e abençoados os pais que souberam ensinar valores aos filhos....